Capítulo I - As Crônicas De Isabel: O Jegue, A Princesa e a Escada
Era
de noite e eu vinha descendo as escadas, vindo da casa de minha tia Seomara. Eu
mal acreditei quando vi um jegue em frente a minha casa. E ele não estava só.
Com ele vinham: Papel (Rômulo), Bibi (Tamiles), Bolo (George), Minha Prima (Tamires),
Formiguinha (Vanessa) e Nany (Giuvânia).
−
Esse é o Danilo? – perguntou!
− É.
– respondeu Papel. – É ele.
−
Posso saber que convenção é essa na minha porta? – perguntei.
−
Prazer – disse o jegue. – Eu sou o rei de Isabel. Chame-me de Jegue.
“Não
é o que você é?”, pensei, mas nada disse.
−
Vamos! – disse o animal subindo o primeiro lance de escada que eu havia acabado
de descer. – O primeiro grupo já foi e eles precisam de nós.
Fiz
uma expressão de pergunta quando Papel passou por mim.
−
Venha que eu lhe explico.
De
repente o lance do meio da escada se abriu revelando uma porta.
−
Algum de vocês poderia abri-la pra mim, por favor? – pediu o quadrúpede.
Bolo
se adiantou e girou a maçaneta revelando um corredor triangular, curto.
− O
que acontece é o seguinte...
Então
ele me disse que existe um outro mundo chamado Isabel que foi governado pelo
Jegue, até que a princesa lhe deu um golpe de estado e tomou o castelo dele
expulsando-o e perseguindo seus seguidores. Mas ele descobriu que nesse mundo
havia um grupo de treze pessoas com poderes extraordinários que podiam ajudá-lo
a reaver seu trono. Esse grupo era nós.
No
fim do túnel havia um guarda-roupa cabuloso em que ele disse que devíamos
trocar de roupa.
− Eu
não vou trocar de roupa na frente de todo mundo – Traduziu Minha Prima o
pensamento de todos.
−
Dentro de cada porta há um closet em que vocês podem se trocar. – Explicou o
Jegue.
Meia
hora depois, parecíamos de outra época e lugar. Mas a roupa era legal.
−
Danilo, vamos precisar de seu exército. – Anunciou o rei.
−
Como?!
−
Seu anel Braço. – Explicou Papel. – Eu disse a ele sobre o anel[1].
−
Ah! Sei. E que exército quer que eu comande?
− O
mais poderoso que tiver.
−
Que tal o de bruxos? – Perguntou Formiguinha. – Eles podem se teletransportar,
usam capas que o tornam invisíveis e podem matar com um poder só.
Todos
a olharam surpresos.
−
Para uma irmã, você sabe é coisa hein? – Disse Bibi.
Ela
riu meio sem graça.
− All
right. – respondi.
E
assim começou minha segunda guerra.
Nosso,
digo, meu exército de bruxos era formado pela infantaria feita por cem bruxos
cavaleiros e duzentas mulheres nas vassouras. Nossa cavalaria vinha atrás em unicórnios
e em cavalos alados.
A
primeira tropa era guiada por Bolo que forjou com seu fogo sua própria espada.
A segunda era guiada por Minha Prima em um grifo. A terceira por Formiguinha e
a quarta por Papel.
Eu e
Nany tínhamos que defender Bibi, a mais fraca do grupo (não tinha poder), pois
ela levava o mapa deixado pelo jegue que disse que ia pegar um atalho para encontrar
com o segundo grupo à frente.
Nosso
oponente era composto por… bem era uns caras de duas cabeças e três braços, que
fora isso não tinha nada de muito feio não.
A
infantaria inferior foi dizimada, pois os cavaleiros preferiam usar as espadas
em vez das varinhas. Já Bolo, foi mais esperto e queimou os caras com um fogo
bem interessante. Acho que o signo de fogo dele é de extráctuz[2].
Fora
isso, ganhamos. Ninguém – do grupo – ficou ferido e continuamos.
No
dia seguinte a relação entre Papel e Nany, e entre Bolo e Bibi passou para algo
a mais. No mais, Formiguinha ficou com saudades de Marão/Juninho (Mário Júnior)
e Minha Prima de Trago (Diogo).
Era
quase meio-dia, eu acho, quando uma abelha chegou ao mesmo tempo em que mais
bruxos. Ela foi “falar” diretamente com Bibi. Segundo a mesma, o inseto lhe
disse que o próximo exército seria de mineradores.
−
Mineradores? – Perguntou Formiguinha.
− É.
– respondeu Bibi. – Ela disse que eles vivem debaixo da terra, tem pele dura
feito uma pedra, são pequenos e não gostam do sol, por isso vão atacar à noite.
−
Sei. – Disse.
−
Você tem algum plano, man? – Me perguntou Rômulo.
−
Acho que sim.
Modéstia
à parte, eu fui muito inteligente. Deixamos nossas barracas armadas e fogueiras
acesas. Quando os mineradores chegaram, eles combateram contra pano, náilon e
madeira. E nós estávamos ao redor esperando que eles se concentrassem no meio
do vale, o que foi rápido.
De um lado eu movia a escuridão que eles tanto
gostavam contra eles, ao passo que Papel, do outro lado, congelava qualquer um
que chegasse perto. De frente para eles, Nany fazia cair uma chuva de raios e
nas costas deles, Bolo lançava seus tentáculos de fogo. E no meio, a infantaria
de vassouras atacava com raios de todas as cores do arco-íris.
Dessa
vez foram Minha Prima e Formiguinha que “cuidaram” de Bibi e do mapa.
O
trabalho em equipe foi maravilhoso. Não houve nem perdas do nosso grupo. Já dos
mineradores anões...
Três
dias depois nós estávamos de frente para o castelo sitiado. Só havia dois exércitos.
O da Princesa e do Jegue.
O
exército da Princesa era composto por homens armados com lança-chamas e uma
arma que jogava lanças a mais de cem quilômetros por hora. Todos eles vestiam
uma roupa vermelha-sangue e capacetes pretos, parecidos com os de motoqueiro.
O
exército do Jegue era formado por arqueiros transparentes e pequenas árvores
que lançavam frutas que explodiam deixando uma chuva de espinhos. Isso quando
não eram queimadas antes.
−
Rômulo! Meninos! – Gritou Pé (Larissa) ao ver-nos.
Junto
com ela estava sua irmã Nessa (Vanessa), Lore (Lorena), Poteta (Jean) e Barbie-Com-Defeito-De-Fábrica
(Elaine) que nos cumprimentou entusiasticamente.
−
Cadê Nossa - Nossa, digo, Leo? – Perguntou Nany sobre Leonardo.
− Ta
no castelo. – Respondeu Nessa.
− No
castelo? – Bibi. – Ele foi capturado?
−
Não. Ele foi negociar. – Respondeu Barbie.
−
Não há o que negociar. – Declarou o Jegue. – Ter deixado o amigo de vocês ir
até lá foi uma tolice. Ela vai fazê-lo de refém.
−
Meu Deus! – Exclamaram as meninas.
−
Temos que resgatá-lo. Eu vou lá. – Anunciou Bolo.
−
Não pode ir lá sozinho. – contrapôs Formiguinha.
− Eu
posso. – Disse. – Eu posso criar uma nuvem negra que irá me encobrir e entrar
lá.
− E
como fará isso? – perguntou Nessa
− Eu
não. Isso. – Eu amostrei meu anel prateado com uma pedra negra em cima.
− E
o “senhor dos anéis” tem um plano para se defender quando estiver lá? – Perguntou
Minha Prima em tom de censura, mas antes que eu respondesse, Papel interveio.
−
Deixe que eu vá.
−
Você não! – Disse logo Pé.
− Eu
tenho como me proteger e Braço pode me encobrir com a fumaça.
− É
mesmo. Papel pode paralisar qualquer um com seu ar gelado. – Completou Bolo.
− Eu
vou. Não. Eu já estou indo.
−
Tome cuidado Rômulo. – Pediu Nany.
−
George, tire Tamiles daqui. Esse não é um lugar para ela. – pediu o Jegue.
Enquanto
Bolo obedecia, Pé, Formiguinha, Nany e Nessa faziam vigília para papel que eu
encobri com um manto negro. Enquanto isso Barbie-Com-Defeito-De-Fábrica e Lore
pensavam num plano B.
− Me
explique uma coisa. – Pedi para o rei animal. – Como você pode ser rei e ela
Princesa, se é que você me entende?
− Eu
sou rei, pois eu governo esse mundo. E ela tem esse título porque era filha do
rei de uma província do leste. Quando o pai dela morreu, ela não se contentou
em governar uma grande província, mas queria toda a Isabel.
Braço
me encobriu até uma entrada de esgoto que ficava num lago ali próximo. Até
chegar a Princesa foi um caminho um pouco longo, mas nem um pouco difícil. Eu
quase não encontrei guardas, o que foi compensado na sala dela.
Eu
criei um globo de gelo para poder me proteger dos lança-chamas. Quando eu senti
que era a hora eu explodi o globo fazendo várias estacas perfurarem eles, mas
não derrubei todos, então criei uma neblina. Pouco a pouco eu fui derrubando um
a um.
Quando
eu abaixei a neblina, a princesa ainda estava lá, sentada em sua majestosa cadeira.
Ela era até bonita: morena de cabelos presos, olhos meio claros.
−
Impressionante. – disse ela.
−
Onde está Leonardo? – Foi a primeira coisa que perguntei.
−
Preso.
−
Liberte-o agora. – Exigi.
−
Foi por usar esse tom comigo que eu o prendi. – Ela se levanta.
A
Princesa tinha um porte de Rainha.
−
Ouvi dizer que ele veio para negociar, mas foi colocando seu dedo arrogante em
minha face. Tive que enjaulá-lo.
−
Ele não é um animal! – Anunciei.
Ela me olhou com uma expressão mista de desdém e
admiração.
− Se ele não é um animal, como ele foi capaz de
quebrar um dos meus guardas como se fosse um graveto e não me refiro à
facilidade de tal ato, mas ao descaso comparado.
− Está mentindo.
Ela se aproximou.
− Eu sou uma princesa. Se tivesse que mentir, eu não
faria. Transformaria você em pedra. Mas se veio negociar diga o que tem a
oferecer.
Mas uma vez ela me pegou de surpresa. Eu fui lá mais
para libertar Leo do que negociar de fato. Mas eu tinha que tentar.
− Por que quer governar toda Isabel?
− O que?
− Digo... – pigarreei. – O trono pertence ao Jegue.
Por que quer tomar dele? – “Que pergunta estúpida”, pensei.
− Do que está falando? O trono pertence a mim por
direito.
− Como é?
− Foi o Jegue que reuniu sua divisão para tentar me
usurpar o trono.
− Divisão? Você quer dizer que ele é um soldado?
− Um general. E esse foi o que sobrou do exército
dele.
−
Ela governava a província mais rica e influente do reino, então não foi difícil
tentar um golpe de estado.
−
Ele era o general do exército mais forte e de um esquadrão de elite do reino,
então foi fácil ele tentar um golpe contra mim. Mas felizmente, meu pai me
deixou um grupo especial que segurou ele até os exércitos aliados chegarem.
−
Por sorte consegui escapar vivo do atentado. Então tive que procurar aliados em
todo reino até saber de vocês. Treze garotos com habilidades especiais que
poderiam me devolver o que me pertence.
−
Depois de muitos atentados infrutíferos ele tentou a última cartada: vocês.
−
Tem como me provar tudo o que você está me dizendo, pois o Jegue me disse
totalmente o contrário.
−
Como soube sobre nós?
Nessa
hora eu tive a sensação de que ele sorriu.
−
Você não acredita em mim não é?
−
Não é isso. É que você veio de outra dimensão nos pedir ajuda e, pelo menos eu,
não sei como nos achou ou porque tem tanta fé em nós. Há outros como nós.
−
Tenho fé em vocês porque vocês são especiais.
−
Não esperaria diferente daquele traidor. Bom, não tenho nada que lhe convença
aqui, mas se me acompanhar posso lhe mostrar a verdade.
−
Mas se isso não é o bastante, posso lhe levar a um lugar em que você acreditará
em mim.
− Do
quê você está falando? – perguntei.
−
Do quê você está falando? – perguntei.
−
De um lugar em que tudo que eu disse será confirmado.
− E
que lugar é esse?
−
Se chama O Santuário do Dragão.
− Lá
está O Livro dos Dias. Tudo que houve ou existiu em Isabel está naquele livro.
−
Não confio em você.
Ela
sorriu.
−
Relaxe. Dragão é apenas o nome. Não existem dragões em Isabel. E irei só eu e
você. Assim se eu estiver tramando alguma coisa você me enfrentará sozinha. A
não ser que queira levar alguém.
“Se
for uma armadilha, não poderei deixar outra pessoa correr perigo. Devo ir
sozinho.”, pensei.
−
Não será necessário.
−
Que assim seja.
− E
então? Virá comigo?
“Será
que ele me preparou uma armadilha? Não. Acho que não. Será que eu to ficando paranoico?
Em todo caso...”
−
Certo, mas antes tenho que deixar meu exército com alguém.
−
Claro. Ia mesmo te aconselhar isso.
Eu
fui até a pessoa que eu julgava ser a melhor para controlar aquele exército bruxo:
Pé.
−
Eu?
−
Tinha que escolher alguém, e por eliminação escolhi você. – Ao dizer a última
oração diminuir o tom de voz.
Tirei
então o anel dourado do dedo indicador e dei a garota de madeixas loiras.
−
Nem sei o que dizer.
−
Diga que pode controlar esse exército da melhor maneira possível.
Ela
sorriu
− Eu
posso. – Disse colocando o anel no dedo médio.
−
Podemos ir agora?
−
Até daqui a pouco. – disse seguindo o Jegue.
−
Pode montar em mim se quiser, assim seremos mais rápidos.
Quando
subi, o bicho disparou como um foguete quase me deixando para trás.
−
Não sabia que um Jegue corria tanto. – Disse ofegante.
− Há
muitas coisas que você não sabe sobre mim. – Falou.
Uma
ou duas horas depois estávamos em um corredor de paredões de pedra que davam
numa cachoeira.
− É
aqui. – Disse ele.
“Aqui
onde?”, era o que eu ia perguntar se não visse Papel chegar com a Princesa em
uma águia gigante no topo da cachoeira.
−
Ora, ora. Nunca imaginei que teria uma chance tão fácil de me livrar de você. –
Disse ela.
−
Digo o mesmo.
Ao
dizer isso, o Jegue se arqueou me jogando para trás. No alto da cachoeira a águia
fez o mesmo com Papel e voou na direção do rei, apanhando-o com uma das patas.
Eu me virei para detê-la, mas vi Papel caindo, tive que ajudá-lo primeiro.
Então subi um braço de água para segurá-lo, no entanto uma bola de fogo desfez
a coluna e Papel caiu.
De trás da cortina d’água
saiu um dragão enorme e vermelho.
−
Meu Deus! – Exclamei.
Sem hesitar,
o dragão deu dois passos e espirrou uma labareda de fogo que evaporou a
barreira de água que eu levantei do lago.
Atrás
dele Papel congelou a porção de água em que o animal estava. Mas além dele
bater as asa e erguer o bloco quebrando-o, o dragão bateu em Papel com a cauda
jogando-o contra o paredão de pedra.
E, dessa vez lá de cima, mais uma vez o dragão
espirrou fogo contra mim, e como a melhor defesa é o ataque, joguei contra ele
também, uma corrente de água que puxava do lago. Mas, antes deste secar, o
animal alado ficou sem fôlego. Resultado: joguei água na cara dele. O bicho
engasgou e desceu, quando ele fez isso, puxei uma porção de água e congelei-a
transformando ela em uma estaca que lancei contra o coração do bicho que deu um
grito e caiu na lagoa rasa.
“Ufa!”
Corri
sobre a água e cheguei até Papel que boiava.
−
Cara, você está bem?
−
A-acho que sim.
A
roupa dele tava toda rasgada.
Alguns
minutos depois ele estava melhor, e a primeira coisa que disse foi:
−
Fomos traídos.
− É.
Eu sei. “Santuário do dragão”. – disse em deboche olhando para o dito cujo.
−
Temos que voltar.
−
Como?! Se nossas caronas foram embora?
−
Quando vim, eu vi uma vila aqui perto. Eles podem ter algum transporte.
E
não é que o cara tava certo. Lá tinha umas galinhas do tamanho de avestruz que
voava até!
Voltamos
apostando corrida para chegarmos mais rápido, porém a bagaceira já estava
armada. A galera estava lutando contra os dois exércitos: o do Jegue e o da
Princesa. Pensei em ir logo pro castelo, mas já estavam chegando alguns
ciclopes de uns seis metros de altura, então tive que ficar e lutar.
Minha
primeira opção foi ficar e lutar, mas eu não vi Bibi, então fiquei com medo de
que ela tivesse sido morta, já que não tinha poder algum. Cheguei perto de Bolo
e perguntei:
−
Cadê Bibi?
−
Entrou no castelo! – Gritou Nessa, minha prima, ao passar por mim bem rápido.
Eu quase não a vi.
Não tive outra escolha senão montar naquela
galinha de novo e chegar novamente a sala da princesa.
Quando
entrei pela janela, Leo estava dando um soco no Jegue que bateu na parede oposta.
− Leo!
Cuidado!! – gritei, mas foi muito tarde. A Princesa tinha mirado seu cetro para
ele e o transformou em uma estátua de pedra.
Minha
primeira reação foi lançar um raio congelante, mas ela desviou.
−
Como sobreviveu? – Perguntou de trás de uma pilastra.
−
Adivinhe. Seu dragão não foi o suficiente para deter a mim e a Braço.
−
Impressionante! – Ela disparou de novo petrificando uma vidraça que ainda
estava de pé.
Criei
a neblina e fechei a porta com gelo, prendendo-a.
−
Quer dizer que vocês dois forjaram uma guerra para poder matar eu e Braço? Por
quê?
Ela
disparou em vão mais duas vezes antes de falar.
−
Se não fizéssemos, vocês iriam nos destruir.
−
Isso é absurdo! Nem sabíamos que Isabel existia.
−
Mas saberiam, mais cedo ou mais tarde. – disparou de novo. – Está na profecia.
−
No “Livro dos Meses”? – perguntou Braço antes de dar um soco no rosto da
Princesa que deixou o cetro cair no chão e quebrar libertando Leo do feitiço.
−
Onde está Bibi? – perguntei a ele.
−
Ela me soltou, depois pedi a ela que fugisse.
−
E ela fugiu? – Perguntei temendo a teimosia de minha “irmã”.
−
Me assegurei que sim.
Ao
ouvir aquilo e ficar mais aliviado, eu olhei para o Jegue e para a Princesa,
ambos desmaiados.
− Vocês
batem forte, hein!
Não
foi necessário nem anunciarmos a derrota dos dois, pois Pé já tinha derrotado
os exércitos dos nobres.
−
Bom trabalho! – disse Papel, brincando.
−
Braço! – A prima dele me chamou. – Aqui. Tome.
Ela
estava tentando tirar o anel que lhe dei.
−
Não é preciso. Você fez um ótimo serviço.
−
Mas o anel é seu.
− E
o exército seu. Você o guiou melhor do que eu poderia fazer. Fique com o anel.
E
assim ficou: Bolo, Minha Prima, Formiguinha e Lore aceitaram o trono que foi
oferecido a todos nós. E quanto a nós, voltamos, sendo que Pé veio um pouco
depois, quando viu que de fato Isabel estava em paz e não precisava de exército
algum.
vou esperar anciosa pelo proximo capitulo
ResponderExcluirUma história muito criativa. Rs!
ResponderExcluirParabéns Dan,
Beijos
Naiara Felzemburgh
gosteii
ResponderExcluirparabeens rs
só que apareci muito pouco na historia
bjud bjus
Valeu galera. To ansioso pro início do mês que vem onde colocarei o segundo capítulo. Espero que gostem.
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